Desligar o Brasil já é uma necessidade absoluta. Continuando as publicações com reflexões sobre a necessária e indispensável preparação para superar a crise que viveremos após o controle da pandemia, hoje a pergunta que faço é: “o que devemos priorizar: economia ou vidas?” Assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=uHWflnaRWQM
Futuro imediato pode ser dramático
Vamos imaginar que pegamos uma máquina do tempo e estamos no dia 21 de maio, daqui a 2 meses. E, ao ligar a TV ou lermos os jornais as manchetes de todos são essas:
“Brasil contabiliza 300 mil mortes pelo coronavírus até o dia de hoje. Infelizmente, a velocidade de contaminação foi muito maior do que esperávamos e atingiu 10% da população.
Economia chega ao caos, com recorde de falências de empresas e desemprego chega a 24 milhões de pessoas.”
Pois bem, esse cenário fictício pode ser realidade se essa pandemia continuar a ser tratada como uma “gripezinha” pela maior autoridade legitimamente eleita.
Esse cenário pode ser realidade se uma parcela significativa da militância política continuar priorizando a lacração contra ou a favor do presidente.
Esse cenário pode ser realidade se uma parcela significativa da militância política continuar preferindo disputar quem bate panela mais alto.
Hoje, infelizmente, as autoridades legitimamente constituídas não têm conseguido se comportar como lideranças da nação.
Medidas drásticas são indispensáveis
Qual a saída? Certamente não é o conformismo. Nem tampouco cair na falsa dicotomia economia x salvar vidas.
O cenário fictício que pintei pode e tem que ser evitado. Como fazer? Precisamos, DE VERDADE, desligar o país. E só reiniciar quando tivermos conseguido reduzir drasticamente a velocidade da contaminação.
O governo federal TEM que determinar o fechamento das estradas, dos portos e aeroportos. Só poderão transitar nessas vias veículos associados a serviços essenciais como transporte de alimentos e insumos para a área de saúde.
Na Itália, que demorou a tomar as medidas radicais, já temos 0,1% da população contaminada e o percentual de mortes está em 9% das pessoas contaminadas com as equipes nos hospitais tendo que escolher quem salvar.
Já na Coreia do Sul, que adotou desde o início as medidas radicais de isolamento temos menos de 0,02% da população contaminada e com 2,7% de óbitos nesse grupo.
É possível evitar a tragédia
Por isso, a sociedade tem que se unir e substituir as palavras de ordem “Fora Bolsonaro” ou “Viva Bolsonaro” pela palavra de ordem “NÃO SAIAM DE CASA!”, pressionando o governo para que sejam tomadas medidas radicais IMEDIATAMENTE!
Para isso, faço mais uma vez um apelo às lideranças dos movimentos cívicos de renovação política para assumirem o indispensável protagonismo dessa iniciativa.
Se conseguirmos fazer isso, as manchetes no dia 21 de maio poderão ser:
“Brasil contabiliza 6 mil mortes pelo coronavírus até o dia de hoje. Notícia trágica, mas, felizmente, a velocidade de contaminação foi desacelerada e atingiu apenas 0,2% da população.
País começa a se preparar para retomar as atividades econômicas. Medidas adotadas pelos governos como a renda básica emergencial, aliada à rede de solidariedade, permitiram reduzir os impactos da pandemia nos setores mais vulneráveis da população.”
Por fim, se você concorda com essa ideia peço sua ajuda na divulgação em suas redes para que, de fato, possamos ajudar a criar uma onda desde já.
NÃO TEMOS TEMPO A PERDER!!!!!
Ouça também https://focanaestrategia.com/nodetalhe-em-16-03-2020/
